

TEUPAJOC

O Anjo da guarda
"Anjo (s)", é uma palavra muito conhecida principalmente dentro da Igreja Católica e no Judaísmo. Na Umbanda o anjo mais falado e conhecido é o Anjo da Guarda. Muitos ficam na dúvida de quem é esse anjo, qual a sua função e como cuidar dele.
O Anjo da guarda é um mensageiro de Deus e pelo seu mistério, o mesmo não possui um nome específico, ele é individual, ou seja, cada indivíduo possui um anjo da guarda único que se dedica a sua proteção, envolvimento de boas energias e repelir maus fluidos.
Existem várias maneiras de cuidar do seu anjo de guarda e todos os elementos que você for utilizar para esse cuidado deve ser consagrado, nem que seja com uma prece, como por exemplo: Eleve os elementos até a sua coroa e diga: “Eu consagro essa (VELA) para o meu Anjo da Guarda”, ou uma reza de sua preferência, mas sempre direcionando os elementos utilizados a ele.
A IMPORTÂNCIA DE FIRMAR O ANJO DE GUARDA
"A partir da chama da vela nosso anjo irradia uma energia ígnea para consumir campos negativos, afastar espíritos de baixa vibração e aumentar a freqüência do nosso mental."
Uma das principais funções dos anjos de guarda é manter o equilíbrio e a harmonia no meio onde atuam. Eles possuem a desgastante missão de nos conscientizar e nos manter em equilíbrio, em harmonia conosco, com o meio e com o Universo, guardando-nos e protegendo-nos de possíveis ataques espirituais de ordem negativa.
Como o nosso anjo nos acompanha diariamente, inclusive nos nossos trabalhos espirituais, muitas vezes “enfraquece-se” devido ao desgaste progressivo das suas vibrações. Assim o nosso anjo precisa de energia para estar firme conosco, no nosso plano, pois para que ele se conecte conosco é necessário, da sua parte, um rebaixamento das suas vibrações. Muitas vezes isso não é possível, pois o nosso campo magnético e energético está fraco, negativado ou denso, o que nos afasta dessa importante força de auxílio. Saiba que não é o nosso anjo que se afasta de nós, mas somos nós que nos afastamos do nosso anjo.
Quando isso acontece, o nosso anjo precisa de uma “dose” extra de energia que precisa “buscar” no nosso plano material, por ser mais efetiva devido à nossa densidade vibratória. Por isso é comum uma pessoa ir a uma gira de Umbanda e os Guias mandarem-na firmar uma vela para o seu Anjo da Guarda para supri-lo de energia necessária para ele que possa auxiliar-nos melhor.
Segundo ensinamentos dos Guias de Umbanda, essa força é tão importante quanto às dos Orixás, visto que a sua vibração, tal como a dos nossos Orixás, se faz presente constantemente na nossa vida. (Diferente da dos Guias que se aproximam de nós apenas quando se faz necessário ou são evocados.)
Por este motivo, um assentamento do nosso anjo da guarda é um reforço bastante eficaz no fortalecimento dos laços que nos unem, pois estreita a nossa ligação. Por isso é aconselhado muitas vezes pelos Guias de Umbanda manter sempre acesa uma vela para o nosso Anjo da Guarda, para que ele possa trazer equilíbrio, força, harmonia e proteção na nossa vida.
Para melhor entendermos este ritual basta ter em mente que, acendendo a vela e firmando o pensamento em nosso anjo de guarda estamos criando um campo de proteção a nossa volta ígneo. Ou seja, a partir da chama da vela nosso anjo irradia uma energia ígnea para consumir campos negativos, afastar espíritos de baixa vibração e aumentar a freqüência do nosso mental para podermos receber suas orientações através da intuição.
A energia ígnea além de transmutar é também um condutor energético. Esta energia é fundamental ao equilíbrio mental no campo da razão. A absorção dela é vital para que alcancemos um ponto de equilíbrio em todos os sentidos da vida.
Muitas vezes, juntamente com a vela, faz parte do ritual colocar um copo de água do lado direito à vela acesa. Quando ofertamos água ao nosso anjo, estamos utilizando do elemento aquático para a purificação do nosso espírito.
Assentamento do Anjo da Guarda
Tem a finalidade de criar um ponto de proteção, defesa, descarga e irradiação. Uma das funções do assentamento é a descarga dos médiuns para o trabalho espiritual, devido às cargas negativas. É preciso que exista no plano material pontos de descarga que possam absorvê-las e enviá-las de volta às faixas vibratórias negativas. Em regra, faz-se um assentamento central e daí em diante começa a firmeza de outras forças ou de outros poderes ao seu redor, aumentando seu campo de ação e de atuações, ponto de descarga, de proteção e de auxilio nas suas ações mais profundas.
A IMPORTÂNCIA DOS ANJOS DA GUARDA NA UMBANDA
(Extraído da Apostila da Sociedade Espiritualista Mata Virgem)
Bem, os anjos de guarda nos protegem e acompanham a cada dia. E esse acompanhamento também está nas horas de trabalho (sessões). Sim, porque estamos numa corrente espiritual onde espíritos sem luz e perturbados, confusos, enfim vêm contra nós, os Orixás, Guias, Entidades nos protegem, mas a presença do anjo da guarda antes e depois da incorporação é por demais importante.
Um exemplo, normalmente quando uma pessoa sofre um trabalho de demanda, um trabalho contra o bem estar dela, a primeiro reflexo que se nota é o enfraquecimento de seu anjo da guarda, tornando-o distante e deixando a pessoa vulnerável.
É comum que os Guias/Entidades do terreiro, quando se vêem a frente de uma pessoa com demanda, venham a pedir um “fortalecimento para o anjo de guarda”, ou seja, um reforço para restaurar os laços entre você e seu anjo da guarda. Esse reforço consiste em trazer ele mais próximo de você, com mais força para te proteger contra os ataques da demanda.
Na religião de Umbanda há o costume de se acender uma vela branca ao Anjo da Guarda, oferecendo água e mel. O que pode ser feito de forma simples e como prática espiritual de proteção na presença do Anjo da Guarda, fortalecendo o vínculo entre ele e nós.
Basta para isso uma vela branca, um pires, um copo de água e mel. Acenda a vela branca e segure-a com a mão direita à frente e acima da cabeça, faça está evocação:
Eu Evoco à Deus, sua Lei Maior e sua Justiça Divina!
Evoco meu Anjo da Guarda ofereço a vós esta vela e peço que a imante, cruze e consagre em vosso poder se fazendo presente através dela em minha vida, em meu coração, palavras e mente!
Encoste a vela em cima de sua cabeça e imagine a luz dela alcançando o infinito, no alto onde se encontra seu anjo da guarda com o Altíssimo, imagine esse facho de luz vindo do infinito e iluminando o alto de sua cabeça, entrando por seu corpo e envolvendo com essa luz cada canto do seu corpo onde correr uma gota de sangue. E, neste momento, dê sete voltas em sentido horário com a vela acima de sua cabeça. Após feito isso coloque a vela no pires, pingando no mesmo e colando a vela para não cair. Este pires pode estar num altar, acima de uma mesa, mas nunca no chão. O importante é que no ato de acender e evocar, a vela estava acima de sua cabeça, agora basta firmá-la em um local seguro. Coloque um pouco de mel em torno da vela e o copo de água ao lado dizendo.
Meu anjo da guarda vos ofereço está água e este mel, para que me proteja e envolva meu corpo material, astral e espiritual em vossos eflúvios e irradiações. Me inspire bons pensamentos e ações, afastando o mal de minha vida. AMÉM. (Caso ache necessário faça outros pedidos).
Segundo ensinamentos dos Guias de Umbanda, essa força é tão importante quanto as dos Orixás, visto que a sua vibração, tal como a dos nossos Orixás, se faz presente constantemente na nossa vida.
Por este motivo, um assentamento do nosso anjo da guarda é um reforço bastante eficaz no fortalecimento dos laços que nos unem, pois estreita a nossa ligação.
Por isso é aconselhado muitas vezes pelos Guias de Umbanda manter sempre firmada uma vela para o nosso anjo da guarda, para que ele possa trazer equilíbrio, força, harmonia e proteção na nossa vida.
E PARA OS MÉDIUNS?
Com toda a certeza, para os médiuns, os anjos da guarda são tão importantes quanto os próprios Orixás e Entidades.
Quando o médium vai incorporar, para que o Orixá/Entidade se aproxime, o anjo de guarda permite a passagem para ocorrer a incorporação. Quando o Orixá/Entidade está incorporado no médium, o anjo da guarda permanece ao lado, pois o médium está protegido por energias do Orixá ou Entidade que está ali.
Quando há o processo de desincorporação, o Anjo da Guarda se aproxima mais, para manter o equilíbrio do médium.
Portanto, os médiuns devem ficar atentos para não oferecer resistência na hora da desincorporação desse Orixá/Entidade, pois existe uma hora certa em que o Orixá deve deixar a matéria e o anjo da guarda se aproximar, não deixando a matéria desprotegida. O seu anjo da guarda, sempre anda com você em qualquer lugar que você esteja, pronto a lhe proteger; embora você não o veja. O que chamamos de intuição, muitas vezes é a manifestação de nosso Anjo da Guarda que procura sempre o melhor para nós (aquela voz na cabeça que diz, não faça isso, não vá por esse caminho, etc.).
O nosso anjo da guarda é aquele que nos protege a todo instante de nossas vidas… Por isso, devemos manter acesa uma vela com um copo d’água ao lado em um local alto, e fazer orações ao anjo da guarda regularmente, pedindo sempre que nos guie pelos caminhos certos da vida e que nos proteja.
Para quem acredita é muito fácil sentir, ouvir e presenciar a manifestação dos anjos em nossa vida dando inspiração para algo que ocorrerá em nossos dias, mas para pessoas que não acreditam que os anjos existam é totalmente difícil manter o anjo próximo dele, esse pensamento negativo e destrutivo para o anjo o enfraquece e acaba por afastá-lo.
SEU ANJO DA GUARDA TE CHAMA! confiança-em-Deus
Quando o médium fica meio em transe após a incorporação, alguns dirigentes colocam a mão sobre o coração do médium e dizem: “_fulano seu anjo da guarda te chama!”
Esta era uma prática comum antigamente (não há como datar precisamente) de benzedeiras. Elas utilizavam esta frase como uma pequena oração para pessoas que não se achavam plenamente conscientes por vários motivos (mediunizadas, epilepsia, desmaio, etc.).
Tal prática talvez tenha sido trazido para a nossa amada Umbanda por alguma Preta Velha, já que é de pleno conhecimento nosso que muitas Delas foram exímias benzedeiras.
O Anjo da Guarda é visto como o Mentor de nossa razão, de nossa consciência; Desta forma este é um chamado ao restabelecimento da consciência com implicações magísticas.
Ao fazer referência ao nosso anjo da guarda, chamando-nos de volta ao domínio das faculdades no corpo físico após o transe mediúnico, ocorre uma espécie de invocação a nós mesmos.